www.myspace.com/plamerock
Viver e resisitir em cidades cada vez mais populosas e aparentemente inóspitas, que parece ser o que estamos cronstruindo. A Plame, banda paulista, canta esses dias difíceis ao observar o quotidiano automático vivido pela grande maioria das pessoas, sem aparente tentativa de buscar uma saída desta prisão instituída por pressões sociais intensas. "A Guerra" é real e diária, e o canto nervoso e narrativo da banda mostra-nos as armadilhas à nossa frente todo o momento. Uma cidade sendo desconstruída a partir do "Subúrbio", é completamente o oposto do que deve ser proposto e buscado. Em riffs nervosos e uma dinâmica ágil a Plame ilustra bem as cenas que nos são muito familiares, pois somos personagens de seus textos. Mas, mesmo assim bombardeados por um turbilhão de informações desse nosso modo estranho de vida contemporêneo os garotos da banda. Formada por Michel M (vocais), Allan (guitarra), Felipe Bonão (guitarra), Junão (baixo) e Leandro P. (bateria); não baixam suas armas. Versos, canções, e sonoridades da banda que faz um Hard Core que parece meio "perdido" nesses tempos de tanta aparente "alegria". Não abrem mão de cantar sua crença em caminhos que nos levem a um encontro com nosso melhor futuro. "Será que vamos morrer? Pensando no futuro! Sem viver o presente e mudar esta situação? Não feche os olhos. Só tente viver um pouco mais...!" Só um pouco mais é o que cantam. Vamos "Incinerar" o mal, conclamam. Destruir completamente o que aqui parece instituído. Mas com a força expressiva de versos e acordes tão honestos, eles sabem que tudo é possível, mesmo que pareça pouco e tão dentro de cada um de nós.
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por Edison Elloy
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