Simples! Não, não é tão simples como possa parecer. Na verdade o nome desta banda trai sua música e seu texto. "Já começou a obra nos corações", a canção "O que seria?" afirma esta mais que urgente necessidade. A Simples cria e executa canções pop de grande qualidade. Um trio sincronizado e paraticamente perfeito ao vivo, basta assistí-los para sentir que a música se renova sempre, pois, mentes e corações criadores existem. Diogo Pertence, voz e guitarra, sabe o que diz, poesia pouca é bobgem. Poesia instigante é para os letristas lúcidos. Alguns dos melhores textos da atual cena de bandas novas de Belo Horizonte, são dele. Pop mais que bem elaborado para ouvidos atentos. Ao ouví-los a expectativa fica sempre no ar, aguarda-se a próxima canção simplesmente porque a que terminou provoca esta sensação. Arranjos cuidados com a atenção que músicos com capacidade técnica a altura de suas criações, executam. Riffs e arpejos envolventes, Lucas Caldoncelli, não é um dos melhores contrabaixistas em atividade. Ele é perfeito. Com arranjos na medida exata para sustentar a poesia e as harmonias das canções. É um presente para os ouvidos deixar-se levar pela sonoridade que seu intrumento faz ecoar. Daniel Pertence, energia contagiante em batidas firmes, base segura e sólida para timbres de guitarra limpos e expressivos. Bateria não é instrumento para coadjuvantes e na Simples, ele prova isso. Música viva e sincera, para os que estão atentos. Simples?
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