De repente um pequeno ser aprisionado em uma forma incomoda pede ajuda. Uma pequena fada. Um milhão de formigas infectam a fada chicletes. Uma fada? Psicodelia em “Insects and the bubble gum fairy”. Transformações culturais quase instantâneas, nascimento e morte. A vida como em um jogo, de onde deve-se pular fases. A melodia nos remete a este turbilhão aparentemente sem controle de mudanças, novidades e a complexidade que insiste em assombrar nossas mentes. A King Size Box, em todo o seu texto lembra-nos quem somos, o quanto estranhos e inseguros somos, mas também assim como em seu arquétipo do mundo de Alice, aqui transmutado em forma de melancia, o grande cosmos que habita em nós, surge. Com vocais muito bem arranjados, leia se (Bruno Gerasso) nos brindam com música de grande qualidade. Falar sobre o humano exige muito . Eles sabem disso. “Disagree”, forte e com uma bateria dissimuladamente marcial (Bruno Aquino), define que é preciso ir contra o sistema, nós sabemos contra quem e os riffs e pausas e distorções (mais uma vez Bruno Gerasso) não nos permite descuidar. Seu Ep homônimo é suave, quando tem que ser, em falsetes sutis. Denso em seu texto e qualidade técnica e mais que surpreende aos ouvidos atentos, brinda-os. Mesmo falando de incômodos. “Farewell hometown”, será o lugar perfeito? Tenham certeza que não. Estranhamente pop, que bom! Pois a King Size Box é uma banda de rock. Profetiza, como a discrição das bases perfeitas de contrabaixo (Xan Nagasawa). “keep your art clean in the end you shall win”.
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